quinta-feira, 16 de outubro de 2008

PENSANDO COMO UM COMPUTADOR!!!!

Você usa para se comunicar com os amigos, para fazer trabalhos da escola e para jogar jogos. Sua vida não seria a mesma sem ele. Mas como, de fato, um computador funciona?
Assim como você, o computador deve ser capaz de lembrar, raciocinar e dizer o que pensa. Portanto, o computador precisa de um cérebro, de uma memória e da capacidade de comunicar-se e receber comandos.
O cérebro do computador é o seu processador, que lhe dá a capacidade de pensar. Quanto mais rápido o processador, mais rápido o computador pensa. Em nossa vida corrida, precisamos de um computador que possa fazer coisas para nós o mais rápido possível. Assim como você não acharia bom ter um telefone que demorasse 10 minutos para discar, você também não gostaria que uma página da Web demorasse várias horas para carregar.
O computador faz bilhões de cálculos simples em um segundo. Enquanto precisaríamos de 32 anos — contando continuamente um número por segundo — para contar até um bilhão, o computador faz isso em um piscar de olhos.
Os computadores nos superaram na velocidade do pensamento, mas a comparação entre pessoas e máquinas vai só até aí. Embora o ser humano conte mais devagar, o cérebro tem 10 bilhões de neurônios que são processadores pequenos e muito eficientes. Podemos ser contadores lentos, mas somos muito bons em fazer rapidamente "cálculos" complexos, como reconhecer fisionomias, inventar histórias ou correr — coisas que são muito difíceis para o computador fazer.
O computador também tem uma memória. Na verdade, ele tem várias. Assim como os seres humanos têm memória de curto prazo, que nos permite lembrar da última vez que nos sentamos, e memória de longo prazo, que nos permite dizer nosso nome e endereço, o computador também tem essas memórias. Sua memória de “curto prazo” é chamada de RAM (sigla em inglês de Random Access Memory, ou Memória de Acesso Randômico).
A RAM é usada para acompanhar o que você está fazendo no momento: a carta que você está escrevendo, o site no qual você está navegando ou o progresso do game que você está jogando. A RAM é apagada quando se desliga o computador; então se você quer que sua carta, o site ou o estágio do jogo sejam lembrados, você deve salvá-los na memória de longo prazo.
A maioria dos computadores usa um disco chamado de “disco rígido” para a memória de longo prazo. Pontos microscópicos na superfície do disco são magnetizados em uma direção ou outra em um padrão que é um código para a informação que você está salvando. Esse padrão magnético permanece quando o computador é desligado e pode ser lido da próxima vez que ele é ligado. Outro tipo de memória de longo prazo é chamado de Read Only Memory (Memória Apenas de Leitura), ou pela abreviatura ROM. Esses chips contêm informações básicas que os computadores precisam para inicializar e realizar outras funções básicas que não mudarão mesmo quando você adiciona ou altera programas, aplicativos e documentos.
Existem muitos dispositivos que podem lembrar informações. Além dos chips usados para RAM e ROM, e o disco magnético usado para memória de longo prazo, existem discos CD e DVD, memória flash, tarja magnética no verso dos cartões de crédito e outros. O que todos eles têm em comum é que armazenam informações em “bits”.
Um bit tem dois estados: um interruptor que fica ligado ou desligado, um ponto de material magnético que é orientado em uma direção ou outra, uma área microscópica de um CD de plástico que tem ou não um minúsculo orifício. Qualquer que seja o meio de armazenamento, esses bits com seus dois estados possíveis, geralmente representados como 0 e 1, podem ser usados para codificar praticamente qualquer informação.
Situação de Softwares
Apesar de os computadores cada vez mais complexos serem capazes de raciocínios mais completos, um computador só faz o que lhe é pedido. É aí que entra o software. Um programa de software é uma sucessão de instruções. Um programa pode ser bastante simples — que o ajude, por exemplo, a calcular sua mesada — ou bastante complicado — que prevê onde tem petróleo debaixo da terra.
Às vezes, um bug no programa de computador produz um resultado inesperado — e normalmente desagradável. Desenvolver um programa perfeito é extremamente difícil para os engenheiros de software. É por isso que a maioria dos programas inicialmente contém erros e o debug faz parte do cotidiano dos programadores.
O debug (ou depuração) normalmente é um processo cansativo e complicado de fazer. O fator mais importante na capacidade de depurar um problema é a habilidade de debug do programador. No entanto, a dificuldade de fazer debug de software varia enormemente de acordo com a linguagem de programação usada. As ferramentas usadas para isso são chamadas debuggers (depuradores).
Os debuggers são ferramentas de software que permitem ao programador monitorar a execução de um programa, pará-lo, reiniciá-lo, controlar sua velocidade, alterar valores na memória e até mesmo, em alguns casos, voltar no tempo.
Por fim, o computador deve saber se comunicar. Para isso, você precisa conectar um periférico. No mundo digital de hoje, além do básico — teclado, mouse e monitor — um computador é equipado com modem, câmera e impressora.
Dessa forma, todos os periféricos são conectados por um fio à placa-mãe, que é colocada dentro da caixa do PC com um plugue anexo (uma ventoinha de resfriamento dentro da caixa é o que faz aquele suave barulho de fundo).
Muitos, ou melhor, provavelmente a maioria dos computadores não tem teclado e monitor, Eles são embutidos dentro de vários dispositivos. Assim, em um carro, existe um computador que lê as condições e funções do motor, controlando várias funções. Os dispositivos internos são sensores e os dispositivos externos são atuadores.

Nenhum comentário: