quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

NOTA DE AULA - 2013/01

DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA



Dados Brutos – são os valores numéricos não organizados obtidos diretamente da observação de um fenômeno em estudo.
Rol – É a seqüência ordenada dos dados brutos, crescente ou decrescente
Exemplos:
3, 7, 0, 2, 3, 5, 8 – Dados brutos
0, 2,3,3,5,7,8 – Rol
ELEMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA
1. Classes – São os subintervalos do intervalo em estudo, é identificado pela letra (k).
2. Limites de classes – são os valores extremos das classes onde li = limite inferior e Li = limite superior.
3. Intervalo de classes (h) ou amplitude de classes – é a diferença entre limite inferior e limite superior da classe.
h = Li - li
Obs: Todos os intervalos de classe são iguais com exceção do último que pode variar.
4. Amplitude total (H) – é a diferença entre o maior e o menor valor observado.
H = Xmax - Xmin
5. Ponto médio da classe (Xi) – é a média aritmética entre os limites da classe, ou a soma do limite inferior com a metade do intervalo.
Xi = li + Li ou Xi = li + hi
2 2
6. Freqüência Absoluta ou Freqüência simples (Fi) – é o número de observações verificado em cada classe
7. Freqüência relativa simples (Fri) – é o quociente entre a freqüência simples da classe e a freqüência total.
Fri = Fi onde n = åFi
n
Obs: åFri = 1
8. Freqüência Relativa percentual (Fi%) – é a freqüência relativa da classe multiplicada por 100
Fi% = Fri . 100
Obs: åFi% = 100
9. Freqüência acumulada crescente (Fac) – é a soma de determinada freqüência com as anteriores.
Fac3 = F3 + F2 + F1
10. Freqüência acumulada decrescente (Fad) – é a soma de freqüência .de determinada classe com as posteriores.
Fad2 = F2 + F3 + F4 + F5
ELABORAÇÃO DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA.
1. Determina-se a amplitude total H = Xmax – Xmin
2. Determina-se o número de classes (k) utilizando o quadro abaixo:
Nº de elementos Nº de classes
Até 50 5 a 10
51 a 100 8 a 16
Acima de 100 10 a 20
Ou através da fórmula: K =
3. Determina-se o intervalo de classe h = H
K=

domingo, 26 de dezembro de 2010

FELIZ 2013

ALUNOS!!!!




UM GRANDE 2013!!!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Os primeiros passos para a produção de um material acadêmico

Dois especialistas apontam os cuidados que você

deve ter ao elaborar um trabalho de conclusão

de curso de qualidade- desde a escolha do tema

até a redação final - sem ficar estressado



Paulo Araújo



Conheça aqui os primeiros passos para

a produção de um material acadêmico,

com as orientações de Paulo Rogério

Sicarano, professor de Metodologia

do Trabalho Científico da Univer-

sidade Mackenzie, em São Paulo, e de

Maria Christina Zentgraf, professora

da Faculdade de Educação da Universidade

Estadual do Rio de janeiro. .

Saber fazer uma monografia é

uma habilidade cada vez mais

exigida no mundo acadêmico

ou profissional. Cursos superiores, de

especialização ou de capacitação a utilizam

para atestar os conhecimentos

adquiridos por seus estudantes, antes

de lhes entregar o diploma ou o certificado

de conclusão. Os motivos são

dois: é uma maneira eficaz de medir a

evolução do aluno na habilidade de

investigar cientificamente e mostra de

forma organizada o interesse dele por

determinado tema.

A monografia representa também

uma forma de registrar e documentar

suas experiências pedagógicas - seja

para inscrevê-las em concursos ou para

deixá-las disponíveis para consulta

na biblioteca de sua escola. Portanto,

é bom estar preparado para realizar essa

atividade com bastante segurança.

Escolha um tema de pesquisa dentro

da disciplina que mais lhe interessa

durante o curso e que atenda às suas

inclinações pessoais, pois você terá de

debruçar-se sobre ele durante um bom

tempo. Apresente a seu professor-orientador

uma lista com algumas opções; nunca

peça a ele essas indicações (?!); lembre-

se que o assunto não precisa ser

original, mas é bom trazer novidades

no enfoque e contribuições à área do

conhecimento à qual pertence. . Partícipe de debates, simpósios,

seminários e outros eventos durante o

curso de graduação. Eles vão ampliar

seus conhecimentos, suas oportunidades

de estudos e suas habilidades de

observar e analisar. Quem está na vida

.acadêmica e pretende discutir teorias e

práticas, em qualquer área, deve deixar

de lado o senso comum e o "achismo".

É preciso adotar outra postura, procurando

causas e relações entre os fatos e

mostrando assim sua capacidade de pesquisar

cientificamente.

Retome os ensinamentos da disciplina

de Metodologia do Trabalho Científico

- geralmente ministrada nos primeiros

anos da faculdade - para estreitar

seus contatos com as normas acadêmicas

exigidas na confecção da monografia.

Elas já serão úteis na montagem do esboço

do projeto de pesquisa

que resultará na monografia. Não perca

tempo tentando aprender de uma só

vez toda a padronização da Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

exigida pela academia. Você vai se familiarizar

com ela quando começar a ler

outros trabalhos acadêmicos.

. Levante com o seu orientador uma

bibliografia básica para começar a pesquisa.

Leia livros, revistas, jornais e outros

tipos de publicação dedicados ao

assunto. Recorra também à internet,

com o cuidado de selecionar o que é

de fato científico (sites de universidades,

associações profissionais ou grupos

de estudos ou homepage de pesquisadores

consagrados.

As monografias

já existentes sobre o tema também

podem ser boas fontes. Elas são facilmente

achadas nas bibliotecas das faculdades

e servirão, entre outros aspectos,

para você não escolher um tema

já tratado à exaustão.

. Registre em fichas ou arquivos de

computador os dados essenciais de cada

uma das leituras. Essa organização

é fundamental para você não perder

os dados colhidos e não se atrapalhar

na hora da redação. Identifique e leia

os autores considerados referência no

assunto e observe se há discrepância

de opiniões entre eles - de uma polêmica

pode surgir um recorte interessante

para a sua monografia.

. Defina um foco preciso para o seu

trabalho. Depois de elaborado o projeto

contendo a situação-problema a

ser tratada, a monografia em si será

composta basicamente dos objetivos

que você pretende atingir, as questões

que direcionarão a investigação, os procedimentos

metodológicos adotados e

os resultados propostos.

. Divida de forma harmoniosa o tempo

que dedicará a cada etapa - desde

a leitura da bibliografia e o levantamento

de suas experiências pessoais

(entrevistas, estudos de caso etc.) até

a redação, tendo em mente que existem

prazos estipulados pela universidade

para que o trabalho seja concluído

e apresentado.

. Leia e escreva regularmente, pois só

se produz bons textos com base em

boas leituras e em muita prática de escrita.

Mesmo que você e seu professor orientador

considerem as primeiras versão

s sofríveis, persevere. Reescreva o

trabalho considerando as criticas recebidas.

Se achar necessário, contrate um

revisor para dar um tratamento final

ao texto. Fotos, tabelas, gráficos e adendos

enriquecem o material.

. Adquira comportamento acadêmico

já nos seminários que você apresentar

ao longo do curso. Isso será útil na hora

de apresentar sua monografia à banca

examinadora. Procure assistir outras

apresentações desse tipo e observe as

atitudes do examinado e da banca. .

Enriqueça sua apresentação com soluções

audiovisuais (transparências,

slides, vídeos etc.).

. Mantenha-se tranqüilo durante toda

a explanação, respondendo detalhadamente

e sem pressa a todas as

questões que os examinadores fizerem

e, acredite, elas não serão poucas.



Quer saber mais?



Bibliografia

Como Elaborar Projetos de Pesquisa,

Antônio Canos Gil, 176 págs. , Ed. Atlas,

te!. (11) 3557-9144, 33 reais

Como Escrever uma Monografia,

Délcio Vieira Salomon, 412 págs., Ed. Martins

Fontes, te!. (11) 239-3677,40,50 reais



Internet:

Veja no site da ABNT (www.abnt.org.br)

mais informações sobre as normas

técnicas exigidas para a confecção

de uma monografia







OS NOMES DOS TRABALHOS



Entre todos os trabalhos acadêmicos, a monografia é o mais simples - mas nem

por isso é o menos elaborado. Afinal, ela não existe sem pesquisa científica.

Usada para conferir o título de bacharel na maioria dos cursos de graduação,

deve abordar um único tema - não precisa ser original - e sempre fazer referência

a outras pesquisas já feitas na área. A dissertação, por sua vez, é uma monografia

mais elaborada e sua apresentação confere o grau de mestre na carreira

acadêmica. Atese, por fim, é o trabalho mais qualificado: exige originalidade,

grau de profundidade e cientificidade das questões teóricas maiores do que os

outros dois. Sua defesa faz com que o pós-graduando consiga o grau de doutor.





sábado, 6 de fevereiro de 2010

Estatística - NOTA DE AULA DIA




Dados, Tabelas


Podemos classificar os dados que constituem a ou dados amostrais, em dois tipos fundamentais:
Dados qualitativos e dados quantitativos

Dados qualitativos

Representam a informação que identifica alguma qualidade, categoria ou característica, não susceptível de medida, mas de classificação, assumindo várias modalidades.

Exemplo: O estado civil de um indivíduo é um dado qualitativo, assumindo as categorias: Solteiro, casado, viúvo e divorciado.



domingo, 4 de outubro de 2009

Medida de posição ou de Tendência Central

Medida de posição ou de Tendência Central

São aquelas que tendem a se localizar em um valor central dentro de um conjunto de dados.
As medidas de tendência central são : média , mediana e moda .





MÉDIAS

a)Média aritmética simples

Obs.: A média Aritmética simples é mais conhecida por simplesmente média Aritmética.

É a razão entre a soma de todos os elementos de um conjunto e a quantidade de elementos deste conjunto.( É o resultado da divisão da soma de n valores por n. )



Matematicamente

(X1 + x2 + ... + x (n termos))/n         


 EX.: Se X: 2,0,5,4 ,então:

  Média =  (2+0+5+4)/4 = 5,5
                                                                             

 
b)Média aritmética ponderada


Neste tipo de média aritmética, cada número que fará parte da média terá um peso. Este peso será multiplicado pelo número, que serão somados e divididos depois pela soma dos pesos. Veja o exemplo:


c)Média Geométrica


Entre n valores, é a raiz de índice n do produto desses valores. Veja no exemplo, a média geométrica entre 1, 2 e 4:







d)Média harmônica


A média harmônica equivale ao inverso da média aritmética dos inversos de n valores. Parece complicado, mas é bastante simples.











Em todas as médias o resultado estará entre o maior e o menor número dado.


Para os mesmos valores, a média aritmética terá o maior valor, seguida da média geométrica e depois a média harmônica.


Mediana


A mediana de uma distribuição é o valor que divide a distribuição em duas partes geometricamente iguais. Representamos a mediana por Md.



• Cálculo da mediana para dados não agrupados:

- Quando temos número ímpar de dados → É o valor central 


1, 3, 5, 7, 8, 9,11 → Md = 7


- Quando temos número par de dados → É a média entre os dois valores centrais



1, 2, 3, 5, 7, 8, 12, 14 → Md = (5+7)/2 = 6(Md)



Moda




A moda de um conjunto de dados é o valor que ocorre com maior freqüência. Quando dois valores ocorrem com a mesma freqüência máxima, cada um deles é uma moda,e o conjunto é bimodal. Se mais de dois valores ocorrerem com a mesma freqüência máxima,cada um deles é uma moda , e o conjunto é multimodal. Quando nenhum valor é repetido , o conjunto não tem moda, é chamado amodal. Denotamos a moda por Mo.

É fácil observarmos a moda num conjunto de dados, vejamos os exemplos abaixo:



1, 2, 3, 3, 3, 4, 6, 7, 9 → Mo = 3



20, 24, 26, 26, 28, 31, 31, 42 → Mo = 26 e 31



1, 2, 3, 4, 5, 6 → não existe moda




Observações


Média → a média é uma medida de posição que existe sempre, é afetada por valores extremos, leva em conta todos os valores da distribuição e funciona bem com muitos métodos estatísticos.

Mediana → a mediana é uma medida de posição que existe sempre, não é afetada por valores extremos, não leva em conta todos os valores e costuma ser uma boa escolha quando tem-se alguns valores extremos

Moda → a moda é uma medida de posição que nem sempre existe, pode acontecer mais de uma, não leva em conta todos os valores, não é afetada por valores extremos e é muito apropriada para dados ao nível nominal.
Para um conjunto de dados aproximadamente simétrico com uma moda, a média, a mediana, a moda e o ponto médio tendem a coincidir.
Para um conjunto de dados obviamente assimétrico, convém levar em conta a média e a mediana.




quinta-feira, 24 de setembro de 2009

SÉRIES ESTATÍSTICAS

TABELA: É um quadro que resume um conjunto de dados dispostos segundo linhas e colunas de maneira sistemática

SÉRIE ESTATÍSTICA: É qualquer tabela que apresenta a distribuição de um conjunto de dados estatísticos em função da época, do local ou da espécie.



a) Série Temporal ou cronológica : Identifica-se pelo caráter variável do fator cronológico. O local e a espécie (fenômeno) são elementos fixos. Esta série também é chamada de histórica ou evolutiva.

                                           UNINOVE    VEÍCULOS
                                     Vendas no 1º bimestre de 1998



b) Série Geográfica: Apresenta como elemento variável o fator geográfico. A época e o fato (espécie) são elementos fixos. Também é chamada de espacial, territorial ou de localização.


                                                        UNINOVE VEÍCULOS
                                             Vendas no 1º bimestre de 1998



c) Série Específica ou série categórica : O caráter variável é apenas o fato ou espécie.
e feita para apresentar dados que se distribuem em diferentes categorias.

                                             UNINOVE VEÍCULOS LTDA.
                                   Vendas no 1º bimestre de 1996